A lua brilhante no céu nos sorri
O manto negro nos mantém enlaçados
Teus dedos unem-se aos meus como correntes
A brisa do mar canta a cantiga dos enamorados
Nossos caminhos são percorridos em silêncio
Com passos errantes dançados
Nossos olhares se cruzam no escuro
Sorrisos embriagados trocados
Tu és palavra em meus lábios sedentos
Palavras estas que escrevo intrépida
Em noites frias como aquela em que o vento soprava
Te olho com outros olhos, incrédula
Se te afeto o coração, como dizes
Trazendo a tona sentimentos, cicatrizes
Deixo-te livre para voar para longe de mim, talvez.
Mas que tu voltes
Para que me tomes em teus braços outra vez.
D. Bruno