Abri os olhos devagar e mirei o teto descorado
O vazio que tu deixastes gritou em minh'alma
Busquei tuas fotos guardadas numa gaveta esquecida
Tua íris de caleidoscópio mudando de cor a cada imagem
Há meses que busco em outras mãos as tuas de veludo
O calor da tua boca contra a minha pelos corredores em segredo
Tua face percorre minha mente como cascata e se torna corredeira
A lembrança do teu sorriso lava meu peito de saudades espumosas
Mergulho no delírio de ter teus braços lanosos a minha volta
Fecho os olhos sem esperanças e me cubro inteira de melancolia novamente.
D. Bruno
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