domingo, 19 de agosto de 2018

Caçada

Por onde anda o meu amor
Que mesmo por aqui, não se faz mais presente 
Te caço como um cervo por matas escuras 
Contemplo tua face de olhar indiferente

Sinto que fugiste de minhas mãos 
Correndo delirante em direção de outros braços 
Declamo minha paixão em voz alta outra vez 
Enquanto vão perdendo-se os laços 

Onde estarás, que não aqui ao meu lado
Tua mente flutua para longe em lampejos 
Se respiro, estou viva e ainda te busco
Será que não sou mais a fonte dos teus desejos?

Fecho os olhos, enfim, exausta 
Depois da corrida que fiz em desatino
Tentando rastrear em vão teu coração
Eu me curvo ao meu triste destino. 

Onde estarás?


D.Bruno 

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