quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Cama Fria

Meu corpo repousa em berço gélido 
Sentindo a ausência de teu corpo quente
Minha voz ecoa implorando tua presença 
Clamor este que ignoras colérico 

Foges de mim com força de um turbilhão
Sigo-te pelos cômodos exigindo aconchego 
Permaneço nesta insistência constante 
Correndo atrás de um epílogo a qual eu nunca chego

Tantas palavras jogadas ao vento que te escrevo
E nenhuma delas ao menos foi lida
Buscando tua consideração ainda permaneço 
Entre poesias e poemas de frase sofrida

Vivo em esperanças de conquistar teu afeto
Como o de longínqua data outrora esquecida
Acredito que nada entre nós dois se faz concreto 
E na volta da tua afeição para comigo, agradecida


D. Bruno 

Nenhum comentário:

Postar um comentário