Meu corpo repousa em berço gélido
Sentindo a ausência de teu corpo quente
Minha voz ecoa implorando tua presença
Clamor este que ignoras colérico
Foges de mim com força de um turbilhão
Sigo-te pelos cômodos exigindo aconchego
Permaneço nesta insistência constante
Correndo atrás de um epílogo a qual eu nunca chego
Tantas palavras jogadas ao vento que te escrevo
E nenhuma delas ao menos foi lida
Buscando tua consideração ainda permaneço
Entre poesias e poemas de frase sofrida
Vivo em esperanças de conquistar teu afeto
Como o de longínqua data outrora esquecida
Acredito que nada entre nós dois se faz concreto
E na volta da tua afeição para comigo, agradecida
D. Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário