Tão exausta de gritar no vácuo
O ambiente lotado de criaturas vazias
-Não me ouvem?
Me debatendo busco a superfície
Mas ao fundo sou sempre dragada
-Não me ouvem?
A névoa obscura que domina minh'alma
Me acorrenta em desespero e solidão
-Não me ouvem?
Busco salvação em alexandrinos, decassílabos
Jogo no mar um bilhete na garrafa
-Não me ouvem?
Me afogo em brumas de exílio forçado
Isolada pela melancolia de minhas palavras
-Não me ouvem.
D. Bruno
Não sei se esse poema se refere ao que me contou ontem, mas pensei nisso ao ler, rs.
ResponderExcluirQue lindo filha?!! Consigo sentir a dor é a beleza das palavras. Parabéns.
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