Teu corpo é a estrada que cruzo
Em direção a uma Terra Prometida
De prazeres e gozos difusos
De gemidos e carne estremecida
Teus dedos longos alcançam pontos impensáveis
Trazendo êxtase que contorço nua
A tua boca que afoita inunda
Percorre vales de delírios infindáveis
A curva do teu corpo pulsante
Se encaixa perfeito ao ritmo do meu
O movimento do dançar constante
É a passagem do nosso apogeu
Quantas e quantas vezes novamente nesse dia
Repetimos a dose de luxúria inebriante
Teu peito ardente queimava arfante
Com o entrelaçar de pernas em sincronia
Fantasio desde então
Com prazeres que vivemos em segredo
Sussurros que pela madrugada vão
Desejos transformados em soneto
D. Bruno
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